terça-feira, 31 de maio de 2011

Homofobia, uma idiotice sem tamanho - Por Fernando Camelier









As pessoas ficam divididas por um assunto que é tão básico. Cada pessoa tem o direito de escolher a sua parceria sexual e isso é algo que cabe a cada um não tendo o outro nada a ver com isso.
Agora se deve ter em mente que direitos também trazem atrelados os deveres e o respeito ao próximo é o mais importante de todos.
Por exemplo, nas passeatas gays se vêem milhares de pessoas demonstrando publicamente o afeto sexual que tem uns pelos outros esquecendo que em uma relação o mais importante é que se resguarde a imagem de seu parceiro e a sua própria.
Recebi recentemente um e-mail com uma carta aberta de um gay que, pelo que me parece, é um dos poucos sensatos que existem por aí.
Resumindo, essa carta diz que ele se sente normal como qualquer heterossexual e em sua opinião, expressar sexualidade é uma doença.
Depravados, pedófilos, pervertidos machões mulherengos e bichas loucas estão no mesmo barco. Paradas gays são uma apologia à bizarrice e ao uso de drogas em que ele chama de movimento de bichas enlouquecidas que querem transformar o mundo em um grande puteiro-hospício gay.
Aceitação é simples e deveria ser normal, aceitar a sexualidade de cada um é algo que não vai tirar pedaço de ninguém, desde que isso não influa em si próprio. É aquele lance de “O seu direito termina onde começa o direito do próximo”.
Não vou aprofundar o assunto, pois esse não é o foco, mas alertar que existem muitas outras coisas mais importantes pra se preocupar, como por exemplo, a corrupção que gera a falta de cultura e educação que estão presentes em TODOS os setores da sociedade.
Com esse artigo não quero julgar quem esteja certo ou errado, apenas quero demonstrar que em todos os lados há disparidades que ao serem corrigidas farão com que o mundo seja um lugar melhor de se viver. Precisamos acabar com a intolerância em todos os sentidos e procurar viver uma vida de paz.

sábado, 21 de maio de 2011

Ensaio do Professor Rei


Tenho viajado semanalmente de São Paulo para Belo Horizonte, às vezes para Salvador, Joinville e Brasília. Nas últimas semanas tenho observado melhor o movimentos, especialmente nos aeroportos. Chego em Guarulhos por volta de 5h da manhã. São filas de táxis, filas para check-in, filas para se tomar um café (tem dia que eu desisto), filas e aglomerados de gente nas salas de embarque. Voos lotados. O mesmo se repete no desembarque no destino final da viagem. Mal o avião para já tem gente que vem do fundo da aeronave e se posta lá na frente. Depois, as mesmas filas (em BH tem a fila do banheiro também).

Daí eu tenho pensado: prá que tudo isso? Por que? Será mesmo preciso esse movimento todo? E essa pressa?

Será que não podemos fazer as mesmas coisas, obter os mesmo resultados ou até melhores fazendo as coisas com mais calma, mais “devagar”? Prá que essa competição desenfreada? Isso está nos levando aonde?

A pressa parece que ficou decretada pela internet e pelos processadores cada vez mais rápidos de que dispomos. É incrível como a gente não tem paciência de esperar poucos segundos para acessar uma informação (e criticamos o sistema que está lento). Aí obtemos a informação e fazemos o que com ela? Que decisão tomamos? O que ela acrescenta?

Em meio a essa confusão toda, em que melhoramos como pessoas?

Tudo parece ter como pano de fundo a competição. Odeio esses programas de televisão, principalmente entre candidatos a chefes de cozinha, em que tudo tem que ser feito rápido senão o pobre coitado será eliminado. Precisa mesmo disso tudo?

Parece que o foco da sociedade é o resultado e não o resultado através de pessoas felizes e saudáveis.

Tudo é “fast”, mesmo com alguns equívocos... Por exemplo, a “fast food” não é uma comida rápida. É um comer rápido, já que a comida, até nos ser apresentada pronta, percorre um longo caminho, às vezes atravessa continentes... Precisamos ou devemos mesmo comer tão rápido?

E o “ fast” também vira um padrão de comportamento, de reconhecimento. As pessoas querem aparentar serem muito rápidas em tudo para terem diferenciação, para estarem integradas... mas e os resultados? E as pessoas? E a felicidade? Afinal, para que nós vivemos?

Isso é só um desabafo... Vamos pelo menos tentar ser felizes.
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Reinaldo Moreira foi meu professor de Logística na FIB (Estácio de Sá), um dos professores que mais me ajudaram a entender que aprender era algo fácil.

domingo, 15 de maio de 2011

Webjet: Suicídio nos ares por Káthya


Comprei o bilhete aéreo através da internet saindo de Salvador com destino a Fortaleza no vôo 5834 saindo às 15h33min e chegada ás 17h20min h; ao falar com amigos fui alvo de gozação tipo: “vai de “buzu” /ônibus que voa, cuidado porque você poderá tentar levantar, e o assento não se desprende de tão apertado que fica o espaço para as pernas, a tripulação deve ter feito curso para transporte rodoviário, o que vai deixar de herança para os amigos, já fez o testamento “... E por aí vai. Confesso que até briguei e arrisquei.
Ao chegar para despachar a mala encontrei várias pessoas que se amontoavam, e não sabiam a quem se dirigir vez que no balcão da companhia não havia informação do cancelamento do vôo. Sem ainda acreditar e após várias tentativas fui informada de que deveríamos aguardar até ás 16 horas para ir ao balcão da TAM. Pensei comigo mesma: Isso não esta acontecendo!
De repente, uma moça ainda com ar de quem estava acordando diz:
- Cheguei agora e só sei que houve problema na aeronave, falem com a supervisora.
Procurei a tal pessoa e fui atendida por um homem que era da Empresa e apenas confirmou que não haveria o vôo, que também achava um absurdo, que sentia muito se eu teria prejuízos em negócios com hora marcada em meu destino, mas ele não tinha jeito a dar.
Liguei para a ANAC prestei reclamação, recebi número de protocolo, porém sentei e esperei até ás 20h43min h quando embarquei na TAM e fui cordialmente tratada por toda a equipe desde o balcão no aeroporto até o desembarque.
Entretanto, o que seria de mim que já estava com o bilhete para retornar no domingo pela webjet no vôo 6720 ás 15.37 horas? Mais uma vez preferi não pensar no pior e quando o tal webjegue decola, o desespero: um calor insuportável, passageiros reclamando em voz alta, as aeromoças (?) despreparadas e mal educadas, o caos estava estabelecido e o jeito foi orar.
E DEUS nos ouviu porque ao pousar estupidamente no Aeroporto Luís Eduardo Magalhães ouvimos um estouro tremendo, um fedor de fuselagem queimando, e antes mesmo que ouvíssemos a mensagem para levantar estávamos de pé, e aterrorizados ouvimos em voz alta a tripulação comentar acidente com a aeronave.
Só me restou olhar para os que ainda iriam até Porto Alegre e dizer: CORAGEM! Se trocarem para outra companhia agradeça e siga rápido, pois só posso sugerir que a WEBJET inove oferecendo pacotes com as aeronaves em solo para que as crianças possam ter idéia do que poderia ser um avião... Nem pensar em voar!
Respeito, dignidade, cordialidade, segurança, princípios básicos para com os deveres da aviação estão totalmente desconhecidos quando se trata da WEBJET, portanto se pretende arriscar a sua vida, siga em frente e cometa um suicídio nos ares.
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Káthya tem alguns artigos publicados no blogstorm. Confira nos artigos anteriores.
Putz... Depois desse relato nem pensar mais em voar na Webjet. Na Web só navegar...